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Sindicalizado em Destaque: Sindicontas traz a história de um dos primeiros seguranças do TCE

Publicado em 17 de agosto de 2022

(Arte: Sindicontas-SE)

Cada pessoa tem uma história para contar, e toda história é válida de ser ouvida. É ouvindo histórias que aprendemos coisas novas e nos inspiramos a sair do comodismo. Pensando nisso, na segunda matéria da série “Sindicalizado em Destaque”, o Sindicato dos Servidores do Quadro Efetivo do Tribunal de Contas de Sergipe (Sindicontas-SE) traz a história de Hélio Melo de Souza, de 64 anos, servidor aposentado que integrou o primeiro grupo de seguranças do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE). 

“Eu era policial civil, servia com o Dr. Carlos Alberto, conselheiro aposentado do TCE. Quando ele veio para o tribunal, me prometeu que criaria uma guarnição aqui no TCE só para me trazer, porque, na época, o tribunal não aceitava policial”, relembra o servidor que serviu por 28 anos no TCE. 

Um homem que deixa muitos amigos por onde passa é como podemos definir Hélio. “Minha relação com todos do tribunal era a melhor possível. Eu sempre gostei de tratar todos os meus colegas bem, igual para igual, nunca gostei de distinção, de humilhar ninguém. Onde passo não gosto de inimizade”, conta. 

O servidor conta que construiu uma família aqui no TCE e algumas coisas o marcaram para sempre. “Uma coisa que me marcou bastante foi a morte de um amigo que eu tinha aqui. Ele trabalhava na engenharia, George. Ele era como um filho para mim, eu gostava bastante dele. A morte dele me marca até hoje”, relata.

Hélio está aposentado há mais de dois anos e conta que a aposentadoria não tem sido muito fácil, pois junto com ela alguns problemas de saúde vieram. “A aposentadoria para mim é o seguinte: eu tinha uma propriedade e quando eu saí daqui, fui para lá. Só que eu tive um problema no coração, precisei colocar uma válvula, enfartei. Além disso, dentro do hospital peguei um vírus. Por isso, fiquei sem poder ir à propriedade e tive que vender. Para conseguir me acostumar em casa demorou um pouco. Só que, recentemente, comprei um chão de casa, comecei a construir e a mente ocupou de novo. Porque quando uma pessoa que tem atividade se aposenta e não procura o que fazer, acaba sendo ruim para ela”, conta. 

Sindicalizado desde a fundação do Sindicontas, Hélio elogia as gestões do sindicato, em especial a de Anselmo Costa, atual presidente. “Eu sou o tipo de cara que, apesar de ser sindicalizado, e entender a importância, só vou atrás do sindicato em último caso. Mas, acompanho o trabalho do sindicato, Anselmo faz uma boa administração, é uma pessoa muito boa. Tenho certeza que se um dia eu bater à porta, ele estará aqui por mim”, afirma. 

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